domingo, 2 de janeiro de 2011

Reencarnação, um paradigma de justica

Antonio Augusto de Sá Neto



Deus, em sua suprema sabedoria, criou leis notáveis que regem todo o universo, sendo uma delas a lei da reencarnação, lei esta que rege o destino de todas as criaturas viventes.
Com esta lei, Deus oferece infinitas chances de reabilitação a todos que dilapidam seu soberano código de conduta ensinado pelo magistral mestre da Galiléia, Nosso Senhor Jesus Cristo.
A reencarnação é uma lei que dá a chave para inúmeros questionamentos não compreendidos pelos que não conhecem os mecanismos desta lei, questionamentos tais como os sobre a maldade e a bondade inatas, a selvageria e a civilização, a barbárie e a evolução espiritual, dentre tantos opostos que parecem apontar para a idéia de Deus os terem criado diferentes.
A doutrina espírita mostra, com os fatos científicos e com a lógica que caracteriza a sua filosofia, a veracidade da lei da reencarnação, mostrando que o ser humano não é criado por Deus no momento da sua concepção, nem com o destino fixado após a morte, mas um espírito milenar, com sua origem se perdendo nos inícios da evolução planetária, passando pelos diversos reinos de seres vivos da natureza até chegar ao estágio atual, que é o estágio hominal, no qual marcha rumo à angelitude, donde se terá despojado de toda imperfeição moral.
O espiritismo ainda mostra que as faltas cometidas contra os outros seres humanos e todos os outros seres da criação, retornam para a criatura que os cometeu, sendo verdadeira a sentença que afirma que a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória. Com isto pode-se concluir que somos os arquitetos do nosso próprio destino, sendo de responsabilidade exclusivamente nossa a conquista da nossa libertação posterior.
Ao longo dos tempos, de acordo com as conquistas evolutivas do espírito reencarnante, o mesmo pode chegar a morar em planos e planetas cada vez mais evoluídos e ditosos, de acordo com o esforço de tal espírito no seu aprimoramento moral.
Com este e diversos outros postulados, que exigem estudo aprofundado e perseverante, já que se trata de uma doutrina profunda e complexa, a doutrina espírita leva o ser humano a compreender o porquê da sua dor e da dor alheia, sendo tais contingências perfeitamente compatíveis com a justiça divina, já que de tudo isso se entende a verdadeira causa, que não é outra além do que o espírito conquistou, em termos de valores morais e intelectuais, e semeou, em termos de atos e realizações.
O espiritismo usa, como modelo de libertação do primarismo moral, os ensinamentos de Jesus, sendo ele o mais perfeito exemplo moral a ser seguido, já que ele foi o homem mais perfeito que já viveu no orbe terrestre, sintetizando a sua lei no “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Tais ensinamentos se encontram registrados em todas as culturas do nosso orbe, já que nas regiões onde a mensagem cristã não conseguiu alcançar, Deus envia (além de já ter enviado anteriormente) outros missionários iluminados a servirem de exemplos de moral e ética, tais como Buda, Confúcio, Krishna, Sathya Sai Baba, entre vários outros, no que diz respeito às várias religiões existentes nas diversas culturas.
Seguindo os exemplos da moral cristã com base nos ensinamentos da Doutrina Espírita, tenhamos a certeza de que estaremos dando passos significativos no que diz respeito à nossa felicidade e à nossa evolução espiritual.

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