sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Solidário e o Solitário

Antonio Augusto de Sá Neto


 Nos dias de hoje, é bastante comum verem as pessoas queixarem-se de solidão. Dizem que o egoísmo está tomando conta do planeta Terra e que nada podem fazer para superar tais situações penosas.
 Tal afirmação porém, é um ledo engano, já que a criatura humana é social por natureza. Há sempre alguém precisando de nossa ajuda para poder viver com mais qualidade:  o mendigo sem recursos nem lar... o doente no hospital... as pessoas em situação de risco social ... as crianças que passam fome... todos precisando de uma parcela de amor e carinho, os quais raramente recebem.
 O homem precisa sair do sarcófago do seu egoísmo, procurar florescer onde está plantado, o que significa procurar agir para melhorar a realidade do ambiente aonde vive. A partir daí, até a psicosfera do ambiente que circunda o indivíduo melhora, já que as ações de amor ao próximo consolidam um estado de harmonia interior que faz emitir energias mentais curativas, calmantes e benéficas.
 Que os homens e mulheres do nosso mundo possam experimentar tais estados gentis, e todos eles verão o quanto é benéfico para a saúde humana e para as relações sociais o amor desinteressado, a doação ao semelhante, a solidariedade e o altruísmo. Sendo o oposto verdadeiro, ou seja, o quanto faz mal à saúde o egoísmo, o individualismo, a indiferença pelo próximo e a maldade sistemática, que caracterizam criaturas doentes da alma, que necessitam muito mais de carinho e auxílio do que condenação e reproche.
 Que possamos lembrar que somos responsáveis pela atmosfera psíquica do local onde vivemos e do nosso planeta. Não poluamos mais o planeta já tão encharcado de energias negativas com lamúrias e lamentações. Que possamos irradiar felicidade, ânimo aos que não possuem, idealismo aos derrotistas, e assim iremos ser pessoas que, pela própria condição energética, iremos atrair as pessoas ao redor de nós, além de sermos exemplo benéfico a todos os que nos cercam, sendo assim solidários em vez de solitários.
 Que essas reflexões possam repercurtir no seu coração, amigo leitor.
 Muita paz.

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